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Geleia real pode ajudar na cura do Alzheimer

Postado em 09/03/2020



As células-tronco são conhecidas por serem pluripotentes, ou seja, são capazes de reparar tecidos do corpo e têm potencial para tratar doenças degenerativas, como o Alzheimer. Pesquisadores americanos identificaram que a proteína royalactina pode promover o crescimento dessas células.

 

Além da royalactina, a proteína NHLRC3 (posteriormente foi denominada Regina), que é produzida na fase embrionária do corpo humano, também possui papel importante na formação do embrião e é capaz de promover a multiplicação das células-tronco.

 

Através da observação da abelha rainha, os cientistas descobriram que a diferença de tamanho desta para as outras abelhas, era devido ao consumo de geleia real. Em seguida, detectaram que a royalactina, presente nesta geleia, era a responsável pelo crescimento da abelha, pois faz com que as células-tronco destes insetos se multipliquem. Após esta conclusão, os mesmos pesquisadores foram em busca de substâncias parecidas à royalactina que fossem produzidas no corpo humano e que desempenhassem a mesma função e encontraram a NHLRC3.

 

O que falta comprovar?

É importante destacar que este estudo ainda não terminou e foi realizado apenas com camundongos e, embora tenha revelado a importância da royalactina e da proteína Regina na produção de células-tronco, são necessárias novas pesquisas para identificar todo o mecanismo de ação dessas substâncias no corpo humano e a sua aplicação no tratamento de doenças degenerativas, como o Alzheimer.

 

O ASSIM SAÚDE deixa você informado sobre os avanços nas pesquisas médicas.